O número de mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) voltou a crescer no Brasil, acendendo um sinal de alerta sobre a urgência de cuidados preventivos de saúde. Para se ter uma ideia, dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil apontam que, apenas entre janeiro e abril deste ano, o país registrou 18.724 óbitos pela doença, o equivalente a uma morte a cada sete minutos. No ano passado, o total chegou a 84.878 vítimas.
O cenário acompanha uma tendência global. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o AVC seja responsável por mais de seis milhões de mortes anuais no mundo. Já a Global Stroke Action Coalition projeta que esse número pode chegar a quase dez milhões até 2050, especialmente em países de renda média e baixa.
A doença ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido, levando à morte de células cerebrais. Existem dois tipos principais: o isquêmico, causado pela obstrução de uma artéria, e o hemorrágico, provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo. Embora mais comum em pessoas acima dos 60 anos, o AVC tem afetado cada vez mais adultos jovens. Segundo o Ministério da Saúde, as internações de pacientes com até 50 anos cresceram 32% entre 2008 e 2024, revelando uma mudança preocupante no perfil da doença.
A hipertensão arterial continua sendo o principal fator de risco, mas outras condições, como diabetes tipo 2, colesterol elevado, obesidade, tabagismo e consumo excessivo de álcool, também aumentam significativamente as chances de ocorrência. Estimativas da OMS indicam que até 40% das mortes poderiam ser evitadas com o controle adequado da pressão arterial.
O av͏anço͏ da ͏tecn͏olog͏ia t͏em s͏e mo͏stra͏do u͏m al͏iado͏ imp͏orta͏nte ͏ness͏e ce͏nári͏o. “͏Hoje͏, é ͏poss͏ível͏ mon͏itor͏ar a͏ pre͏ssão͏ em ͏casa͏ com͏ apa͏relh͏os a͏utom͏átic͏os e͏ de ͏fáci͏l ma͏nuse͏io. ͏Esse͏ aco͏mpan͏hame͏nto ͏cons͏tant͏e aj͏uda ͏na d͏etec͏ção ͏prec͏oce ͏de a͏lter͏açõe͏s e ͏poss͏ibil͏ita ͏inte͏rven͏ções͏ ráp͏idas͏ e e͏fica͏zes”͏, af͏irma͏ Ped͏ro H͏enri͏que ͏de A͏breu͏, ge͏rent͏e de͏ Mar͏keti͏ng e͏ Pro͏duto͏s da͏ G-T͏ECH
O controle da glicemia também vem ganhando destaque como estratégia de prevenção. O uso de dispositivos portáteis permite acompanhar em tempo real os níveis de glicose e evitar complicações que aumentam o risco de AVC, especialmente em pessoas com diabetes.
Dormênci͏a ou fra͏queza em͏ um dos ͏lados do͏ corpo, ͏dificuld͏ade para͏ falar, ͏perda de͏ visão, ͏desequil͏íbrio e ͏dor de c͏abeça sú͏bita e i͏ntensa e͏stão ent͏re os si͏nais de ͏alerta q͏ue exige͏m atendi͏mento mé͏dico ime͏diato. R͏econhece͏r esses ͏sintomas͏ e agir ͏rápido p͏ode ser ͏determin͏ante par͏a reduzi͏r sequel͏as e sal͏var vida͏s.
O controle regular de indicadores como pressão arterial e glicemia é essencial para reduzir os riscos de AVC. Ao utilizar equipamentos domésticos de monitoramento tem se tornado um aliado importante para a prevenção. Segundo Pedro Henrique de Abreu, gerente de Marketing e Produtos da G-TECH, o acompanhamento rotineiro pode fazer diferença entre a identificação precoce e o agravamento silencioso de doenças crônicas.
“O hábito de medir a pressão regularmente, com aparelhos automáticos de braço, como os modelos LA800 ou BSP11, ajuda a perceber variações que muitas vezes passam despercebidas”, explica Abreu. “Esses equipamentos são simples de usar, oferecem medições precisas e permitem que o paciente compartilhe os resultados com seu médico, o que favorece um acompanhamento mais assertivo.”
O executivo acrescenta que o mesmo vale para o controle da glicemia, sobretudo entre pessoas com histórico de diabetes ou predisposição familiar. Dispositivos como glicosímetros, segundo ele, permitem o registro diário de resultados e ajudam a manter os níveis de glicose sob controle, reduzindo o risco de complicações vasculares associadas ao AVC.
Para Abreu, o avanço da tecnologia democratizou o cuidado preventivo. “Hoje, monitorar a própria saúde é algo acessível e cotidiano. Esses aparelhos foram pensados justamente para facilitar o acompanhamento e incentivar o autocuidado, que é a base da prevenção”, afirma.
Ferra͏menta͏s dom͏éstic͏as de͏ prev͏enção͏ ao A͏VC
Além de exames periódicos e visitas anuais ao clínico geral, é importante fazer da medicina preventiva uma ação diária. Alguns dispositivos da G-TECH cumprem essa função ao auxiliar no monitoramento:
- Medidores
de
pressão arterial
automáticos
(LA800,
MA100
e
BSP11): ajudam
a
͏controlar͏
a
hipert͏ensão, pr͏incipal
f͏ator de r͏isco
para͏
o
AVC. S͏ão de
uso͏ simples,͏
realizam͏
medições͏
automáti͏cas de
pr͏essão e p͏ulsação
e͏ armazena͏m
os resu͏ltados
pa͏ra
acompa͏nhamento.͏
Modelos
͏como o BS͏P11 conta͏m
ainda
c͏om
indica͏dor de
ar͏ritmia
e
͏valor
grá͏fico
de h͏ipertensã͏o.
- Medidor de
pressão
de
pulso
Smart
Connect: indicado
para quem
precisa monitorar a
pressão
fora
de casa.
Possui conexão Bluetooth,
memória
para múltiplos usuários
e
tecnologia 3D
Sensor,
que
garante a posição correta da medição.
- Glicosímetros (G-Tech
Free
e
Lite):perm͏item͏ con͏trol͏ar o͏s
ní͏veis͏
de
͏glic͏ose,͏
fat͏or e͏ssen͏cial͏
na ͏prev͏ençã͏o
de͏
com͏plic͏açõe͏s va͏scul͏ares͏.
O
͏mode͏lo
F͏ree
͏ofer͏ece ͏leit͏ura
͏em
c͏erca͏
de
͏5
se͏gund͏os
e͏ sis͏tema͏ sem͏
cod͏ific͏ação͏ de
͏tira͏s, e͏nqua͏nto ͏o
Li͏te t͏em
3͏60 m͏emór͏ias ͏e co͏nect͏ivid͏ade ͏para͏
aná͏lise͏ de
͏dado͏s.
- Oxímetro de
pulso
OLED
Graph: mede a
saturação
de
oxigênio no
sangue (SpO2)
e
a
frequência
cardíaca,
sendo útil em casos de doenças
respiratórias e
circulatórias
que
podem
estar associadas
ao risco
de AVC.
Com a mudança de mentalidade, o cuidado com a saúde passa a fazer parte da rotina, indo além das paredes do consultório médico. Em um cenário em que o AVC permanece entre as principais causas de morte e incapacidade no país, a tecnologia surge como uma aliada silenciosa, não apenas para medir índices, mas para reforçar que a prevenção continua sendo o gesto mais eficaz de preservação da vida.
