No Brasil, toda a população, desde crianças até idosos, tiveram aumento de peso corporal nos últimos anos. Isso ocorreu devido ao reflexo da pandemia da Covid-19. As pessoas ficaram mais tempo em casa e praticaram menos atividades físicas. Além disso, como o teletrabalho se popularizou mais nesse período, elas podiam ter acesso fácil à comida e menos esforço físico em sua rotina.
Dados d͏o Minis͏tério d͏a Saúde͏, obtid͏os em u͏m levan͏tamento͏ inédit͏o, apon͏tam que͏ a obes͏idade a͏tinge 6͏,7 milh͏ões de ͏pessoas͏ no Bra͏sil. O ͏número ͏de pess͏oas com͏ obesid͏ade mór͏bida ou͏ índice͏ de mas͏sa corp͏oral (I͏MC) gra͏u III, ͏acima d͏e 40 kg͏/m², at͏ingiu 8͏63.086 ͏pessoas͏ no ano͏ passad͏o.
Em ͏201͏9, ͏407͏.58͏9 p͏ess͏oas͏ fo͏ram͏ di͏agn͏ost͏ica͏das͏ co͏m o͏bes͏ida͏de ͏gra͏u I͏II,͏ o ͏que͏ re͏pre͏sen͏tav͏a 3͏,14͏% d͏as ͏pes͏soa͏s m͏oni͏tor͏ada͏s. ͏Já ͏em ͏202͏2, ͏o n͏úme͏ro ͏sub͏iu ͏par͏a 8͏63.͏083͏ br͏asi͏lei͏ros͏ di͏agn͏ost͏ica͏dos͏ co͏m o͏ ma͏is ͏gra͏ve ͏nív͏el ͏de ͏obe͏sid͏ade͏, t͏ota͏liz͏and͏o 4͏,07͏% d͏a p͏opu͏laç͏ão.͏ Es͏se ͏pon͏to ͏per͏cen͏tua͏l r͏epr͏ese͏nta͏ um͏ cr͏esc͏ime͏nto͏ de͏ 29͏,6%͏ em͏ ap͏ena͏s 4͏ an͏os.
A obesidade grau I atinge 20% e a obesidade grau II já é 7,7% da população, o que representa 1,6 milhões de pessoas em 2022. Já o sobrepeso atinge atualmente 31% ou 6,72 milhões dos brasileiros.
A obesidade é uma doença que atinge todas as faixas etárias, sendo as duas últimas, adultos e idosos, as mais acometidas.
Enquanto isso, a projeção de crescimento para o mercado de bem-estar (alimentação saudável, nutrição e emagrecimento) é bastante promissora para os próximos anos, tendo em vista a piora da saúde e condição de vida humana nos últimos anos, segundo o último relatório Global Wellness Summit. Embora o segmento tenha contabilizado US$ 945,5 bilhões em 2020, estima-se que o crescimento anual será de 5,1%, chegando a US$ 1,209 trilhão em 2025.
Somando-se a esses números o fato de que 96 milhões de brasileiros com mais de 18 anos estão com sobrepeso ou obesidade, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado em outubro de 2020, empresas associadas à alimentação saudável, bem-estar e nutrição esportiva têm ganhado destaque no país.
“A pandemia da Covid-19 teve seus dois lados, o crescimento de doenças vinculadas aos hábitos ruins ao longo da vida, quanto a conscientização de boa parte da população por um melhor estilo de vida e bem-estar. Seja por um lado ou por outro, sentimos o impacto e o aumento da mudança através da alimentação. O público direcionado às nossas lojas através de profissionais da saúde foram consideráveis e isso só vem aumentando. Somos muito felizes em poder cumprir o papel que gostaríamos de entregar desde o início da Bio Mundo: levar saúde, bem-estar e qualidade de vida aos nossos clientes e a todo Brasil”, conta Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo, rede de produtos e alimentos saudáveis, que proporciona através de suas unidades, uma vasta gama de produtos e ingredientes para uma alimentação saudável, para dietas específicas e que consequentemente auxiliam no emagrecimento e na reeducação alimentar. A variedade vai de itens diet, light, integrais, veganos, vegetarianos, sem glúten, sem lactose, e toda a parte multifocada nutricional e de suplementação. Uma diversificação que permite atrair os mais diferenciados clientes e necessidades alimentares.
O setor de alimentação saudável tem crescido exponencialmente a cada ano e reflete o comportamento da população, que recentemente tem buscado alternativas para melhorar a qualidade de vida, a longevidade e a cura de doenças da atualidade.
Não é à toa que o Brasil é um dos mercados mais promissores para a venda de produtos naturais, segundo dados da Euromonitor Internacional. Movimenta, em média, US$35 bilhões ao ano no segmento e atualmente é considerado o quarto país que mais vende alimentos e bebidas saudáveis no mundo. Está ao lado da China e se aproxima dos maiores consumidores mundiais: América do Norte, Europa Ocidental e algumas nações da Ásia e do Pacífico.
Assessoria Bio Mundo