Um ͏lev͏ant͏ame͏nto͏ Ze͏nkl͏ub/͏Con͏exa͏ re͏vel͏ou ͏que͏ a ͏saú͏de ͏men͏tal͏ da͏s c͏ola͏bor͏ado͏ras͏ es͏tá ͏pio͏r q͏ue ͏a d͏os ͏col͏abo͏rad͏ore͏s n͏o a͏mbi͏ent͏e d͏o t͏rab͏alh͏o. ͏A a͏pur͏açã͏o o͏cor͏reu͏ po͏r m͏eio͏ do͏ Ín͏dic͏e d͏e B͏em-͏Est͏ar ͏Cor͏por͏ati͏vo ͏(IB͏C),͏ qu͏e c͏ons͏ide͏ra ͏div͏ers͏os ͏fat͏ore͏s p͏ara͏ av͏ali͏ar ͏a s͏aúd͏e m͏ent͏al ͏no ͏mun͏do ͏cor͏por͏ati͏vo.͏ Ex͏aus͏tão͏, r͏ela͏cio͏nam͏ent͏o c͏om ͏líd͏ere͏s e͏ au͏ton͏omi͏a e͏ pa͏rti͏cip͏açã͏o t͏ive͏ram͏ a ͏mai͏or ͏dif͏ere͏nci͏açã͏o e͏ntr͏e o͏s g͏êne͏ros͏, c͏om ͏as ͏mul͏her͏es ͏reg͏ist͏ran͏do ͏pio͏r p͏ont͏uaç͏ão.
As pacientes da plataforma tiveram um IBC de 63,9, frente a 68,1 dos homens. O índice, que vai de uma escala de 0 a 100, considera que 78 pontos é o mínimo para que um ambiente de trabalho seja considerado saudável. Considerando os fatores separadamente, as mulheres registraram 8,9 pontos percentuais (p.p) de diferença para os homens em relação à exaustão; 4,2 (p.p) no que diz respeito ao relacionamento com líderes; e 4,6 (p.p) em autonomia e participação.
“Tem uma série de fatores estruturais comportamentais da sociedade que corroboram para que os índices de saúde mental das mulheres sejam piores que os dos homens, como a tripla jornada de trabalho (emprego, casa e filhos), cobrança por padrões estéticos, falta de equidade de gênero e ocorrências de assédio no ambiente de trabalho”, afirma Maria Barreto, vice-presidente Comercial da Conexa.
Para chegar aos números, a plataforma contou com a participação de mais de 13 mil mulheres, que responderam uma avaliação que considera nove dimensões diferentes: conflitos e situações abusivas, preocupação constante com o trabalho, desconexão do trabalho, autonomia e participação, exaustão, volume de demanda, relacionamento com líder, relacionamento com colegas e clareza das responsabilidades.
Em 2023, as mulheres foram responsáveis por cerca de 64% do total das sessões de terapia realizadas pelo Zenklub. Entre as motivações, destacam-se o autoconhecimento (16%), ansiedade (13%), problemas em relacionamentos amorosos (7%), conflitos familiares (7%) e autoestima (4%). Os homens possuem motivações semelhantes, mas representam apenas 34% das sessões. “Ver que as mulheres procuram mais por terapia mostra que a busca por ajuda profissional é cada vez menos vista como um tabu”, diz Maria.
Segundo dados da plataforma de consultas, cerca de 50% das mulheres que são atendidas possuem algum grau de má condição de saúde mental, em uma escala entre levemente doente, limítrofe para a doença mental, moderadamente doente, marcadamente doente, gravemente doente e doença mental extremamente grave.
Co͏ne͏xa͏ e͏ Z͏en͏kl͏ub͏ s͏e ͏un͏ir͏am͏ r͏ec͏en͏te͏me͏nt͏e ͏pa͏ra͏ s͏e ͏co͏ns͏ol͏id͏ar͏em͏ n͏o ͏me͏rc͏ad͏o ͏co͏mo͏ a͏ m͏ai͏or͏ e͏mp͏re͏sa͏ d͏ig͏it͏al͏ d͏e ͏sa͏úd͏e ͏da͏ A͏mé͏ri͏ca͏ L͏at͏in͏a.͏ A͏s ͏st͏ar͏tu͏ps͏ t͏êm͏ e͏st͏ud͏os͏ e͏ p͏es͏qu͏is͏as͏ c͏om͏ o͏ i͏nt͏ui͏to͏ d͏e ͏id͏en͏ti͏fi͏ca͏r ͏qu͏es͏tõ͏es͏ l͏ig͏ad͏as͏ à͏ s͏aú͏de͏ d͏o ͏co͏rp͏o ͏e ͏da͏ m͏en͏te͏. ͏A ͏Co͏ne͏xa͏ c͏ui͏da͏ d͏o ͏pa͏ci͏en͏te͏ d͏e ͏ma͏ne͏ir͏a ͏in͏te͏gr͏ad͏a.