Após re͏ceber v͏árias r͏eclamaç͏ões de ͏gestore͏s munic͏ipais s͏obre a ͏falta d͏e vacin͏as nos ͏postos ͏de saúd͏e dos m͏unicípi͏os mine͏iros, a͏ Associ͏ação Mi͏neira d͏e Munic͏ípios (͏AMM), c͏obrou, ͏nesta s͏egunda-͏feira (͏2), exp͏licaçõe͏s do Mi͏nistéri͏o da Sa͏úde.
Segundo apurou a equipe técnica da AMM, estão faltando vacinas tríplice viral, hepatite A, febre amarela, varicela, raiva em cultura celular/vero, meningococica conjugada grupo C e meningococica conjugada ACWY.
Para o presidente da AMM e prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius, que também é médico, a situação já vem de mais de 90 dias e está se agravando. “Estou recebendo ligações diariamente de prefeitos de várias regiões, informando a falta de vacinas e pedindo nosso apoio”, explica.
A política de vacinação no Brasil é responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. O programa é responsável por elaborar a política de vacinação do Brasil, desde a aquisição dos imunológicos até sua disponibilização nas salas de vacinas, assim como o estabelecimento das normas e a definição do público que será imunizado.
“O município é o responsável pela aplicação da vacina. Ele não tem obrigatoriedade por compra ou distribuição. E essa ineficácia da entrega das vacinas pelo Ministério da Saúde causa um grande transtorno e a população cobra é do prefeito, lá na ponta. Precisamos de uma solução rápida”, reclama Dr. Marcos, que também é vice- presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
A AMM aguarda retorno do Ministério da Saúde, informando a normatização da aquisição e distribuição das vacinas para o planejamento de aplicação à população pelos municípios mineiros.